CAUSAS
Na grande maioria das vezes, as DTMs estão relacionadas a maus hábitos: bruxismo, apertamento, roer unhas, morder lábios, apoiar a mão na mandíbula para dormir ou para repousar a cabeça, distúrbios do sono, mascar chicletes com frequência, má postura, posição para dormir desfavorável, ou qualquer outro hábito que force o deslocamento da mandíbula que não seja para comer ou falar. Traumas na mandíbula também podem causar disfunção.
Além disso, o contexto psicossocial do paciente influencia muito. O estresse e a ansiedade são os grandes causadores de DTMs através de maus hábitos, como o Bruxismo/Apertamento (ranger/apertar os dentes).
Em casos mais raros, doenças sistêmicas como artrite e fibromialgia também podem estar relacionadas.

DIAGNÓSTICO
Para chegar num correto e preciso diagnóstico, é necessário uma boa  investigação através de um conjunto de exames: histórico do paciente, anamnese detalhada, exame clínico dos dentes, palpações musculares, auscultação da ATM e exames complementares (radiografias, tomografia e/ou ressonância magnética).

TRATAMENTO
Embora não haja uma receita de bolo de cura para a DTM, já que é uma doença complexa, crônica e multifatorial, existem diferentes tratamentos que podem ajudar a reduzir consideravelmente os sintomas e estabilizar a doença. Em casos mais complexos, são necessários tratamentos multidisciplinares. O maior objetivo do tratamento de uma DTM sempre será devolver qualidade de vida ao paciente e evitar sua progressão.

​O plano de tratamento deve ser personalizado, conforme necessidades e realidade do paciente, e podem variar entre placas oclusais (mais conhecidas como miorrelaxantes), reabilitação protética de perdas dentárias, troca de restaurações, fisioterapia, acupuntura, artrocentese, viscossuplementação da cavidade articular, encaminhamento para acompanhamento psicológico, cirurgia de ATM (casos mais graves) ou a associação de mais de um destes.